sábado, 1 de março de 2014

Veado - Campeiro

            Veado – Campeiro

Apesar de seus chifres a única defesa que o veado tem diante de um predador é sua velocidade e folego; assim ele passa a maior parte do tempo em campo aberto, para que possa correr livremente; caso surja um predador (como uma onça, por exemplo), ele com um salto para o lado, assim obriga a fera a desviar-se e perder uma preciosa fração de segundo. Para não deixar rastro, ele entra no rio e nada um trecho.
O casal tem um filhote por vez.  

João-de-Barro

                João-de-Barro

Na construção do ninho macho e fêmea trabalham juntos, ambos vão até o barro, formam uma pelotinha (mais ou menos do tamanho de um feijão), vão até o local escolhido para o ninho, depositam essa pelotinha e vão amassando e bicando; depois descansam um pouco e vão buscar mais. Dentro de quatro a sete dias o ninho está pronto, tendo vinte e cinco centímetros de altura, e ainda com uma divisão onde a fêmea botara os ovos (que não pode ser vista do lado de fora), sendo três a quatro por postura.
O joão-de-barro põem seus ovos em janeiro e setembro; nesses dois meses chuvosos, pois é assim que ele consegue barro mais facilmente. O macho e a fêmea dividem as tarefas e o cuidado com os filhotes, eles também ficam juntos a vida toda.


Ema

                       Ema

Pelos machos serem rivais um do outro, o bando é formado de um harém de cinco a oito fêmeas, e apenas um macho; ao se encontrarem eles lutam um pelas fêmeas e filhotes do outro.
Em agosto começa a postura de ovos; as fêmeas depositam os ovos num único ninho, e o macho os choca e cuida dos filhotes quando nascem. Após botarem os ovos as fêmeas abandonam o macho chocando, caso elas encontrem um novo macho forma-se um novo bando.
Os filhotes nascem depois de seis semanas de incubação, são amarelos e rajados de preto, pesam em torno de meio quilo; após duas semanas podem chegar a meio metro de altura.


Toupeira


                                Toupeira
Por seus olhos serem minúsculos, cobertos de pelos circundantes e revestidos por uma película transparente, mas não muito; a toupeira enxerga muito mal, ela conta com seu olfato e sua audição bastante desenvolvidos (apesar de não ter orelhas), para conseguir alimento. Ela localiza vermes pelo cheiro e pelo ruído que emitem mesmo sob a terra; por isso os tuneis da toupeira quase nunca são em linha reta, geralmente são sinuosos e irregulares, pois depende da direção onde está o alimento procurado por ela.
De tanto escavar (metros e metros por dia), para aliviar o volume de terra, ela abre buracos em certos intervalos e empurra a terra para fora com focinho, o pescoço e as costas; e esses buracos acabam servindo para saída e ventilação dos tuneis.
A toupeira consegue capturar dezenas e dezenas de vermes, para guarda-los, ela esmaga suas cabeças com os dentes e assim os paralisa sem matar.

Toutinegra

                 Toutinegra
Durante a primavera (época onde se formam os casais para o acasalamento) o toutinegra macho executa voo planado em varias posições, com acrobacias e graciosos movimentos de ostentação, para impressionar a fêmea.
Os toutinegras não constroem ninho para o acasalamento, geralmente eles pegam outro ninho abandonado de outra ave; botando de oito a dez ovos por época, o macho e a fêmea se revezam para chocar os ovos, enquanto um sai para comer o outro fica chocando os ovos.

A toutinegra fêmea não gosta que outras aves se aproximem de seu ninho; quando isso acontece (mesmo ela sendo pequena e normalmente tímida), ela tem uma reação enérgica que intimida e afugenta o intruso.

Musaranho

                  Musaranho

Os filhotes de musaranho pesam meia grama quando nascem seus olhos são fechados e não possuem pelos; uma semana depois pesam uns oito gramas, e com três semanas abrem os olhos. Pouquíssimos conseguem chegar a um ano e meio de vida; seu coração bate três vezes mais rápido que o coração humano.
Um animal hostil que brigam com qualquer outro, até com os da própria espécie; durante o período de acasalamento a fêmeo e o macho podem acabar brigando, e talvez um possa matar e devorar o outro, caso a fêmea sobreviva ela terá seus filhotes em duas semanas.
Por terem uma visão muito ruim; quando vão trocar de toca, os filhotes formam uma fila (sendo guiados pela mãe), onde o de trás morde o da frente.

Para se livrar de seus predadores o musaranho conta com dois artifícios; um deles é expelir um liquido de odor repugnante que faz o predador desistir do ataque. Outro é sua mordida que contem um toxico que provoca sintomas semelhantes aos de uma picada de cobra, mas é raro esse toxico ter efeito mortal.