terça-feira, 22 de julho de 2014

Cuco

                       Cuco

No fim do outono, o cuco migra pra África para passar o inverno lá (pois lá é mais quente) e volta na Europa na primavera; animal de hábitos solitários e individuais, mesmo que volte reunido em um bando pequeno, o voo deles não possuirá coordenação e nem liderança. Ao chegar cada macho retorna para seu território antigo; só as fêmeas é que não respeitam território, voam para onde querem.
Durante o acasalamento, os cucos não formam casais, cada macho acasala-se com varias fêmeas que pousam em seu território, e cada fêmea acasala-se com vários machos. A fêmea põe de 20 a 25 ovos, como ela não constrói ninho, ela distribui seus ovos em ninhos de outras aves, que estas possam chocar os ovos (e cuidar dos filhotes quando nascem) para ela; ela faz isso quando a fêmea de outra espécie sai pra comer ou beber, aí põe seu ovo, e leva um dos que já estavam lá, para que a dona do ninho não perceba a diferença; na hora de escolher o ninho, a fêmea prefere espécies insetívoras, para que o filhote seja alimentado com insetos. A incubação do ovo do cuco leva de doze a treze dias, no máximo; caso o filhote cuco nasça antes dos outros, ele empurrara os ovos que encontrar para fora do ninho; caso nasça depois, lutara com os outros filhotes e os jogara para fora do ninho, mandando-os para morte.
O cuco tem trinta centímetros de comprimento, pesa 150 gr, e tem sessenta centímetros de envergadura (medida das asas abertas); e ainda pode comer mais de mil insetos num único dia, mas sempre nas arvores ou no ar, quase nunca no chão para não ficar exposto aos perigos.

     

Esquilo

                      Esquilo

O esquilo é um animal de hábitos de diurnos, que passa a maior parte do tempo no alto das arvores, ele firma-se lá com suas unhas pontudas e usa sua cauda para equilibrar-se; cauda também serve como proteção nos temporais e nas lutas, e até como paraquedas. Quando encontra algum predador que também costuma ficar em cima das arvores (como a marta), ele vai para os galhos mais finos e salta para  arvore mais próxima, com seu salto ele consegue transpor uma distância de até cinco metros de distancia, e o predador não conseguirá chegar aos galhos mais finos, e terá que desistir da caçada.
Cada casal possui um ninho individual, onde passa a noite dormindo, uma câmara para os filhotes, outra para armazenar alimento e mais uma para o refugio, que geralmente é usada, quando aparece algum perigo próximo ao ninho, a fêmea transportara cada filhote (dentro da boca) para o refugio. A fêmea tem de três a sete filhotes por vez.
Para se preparar para o inverno, os esquilos armazenam nozes, pinhões, bolotas de carvalho e outros alimentos, para isso eles descem pelos troncos na posição vertical de cabeça para baixo, fazendo isso durante dias e dias. Depois da hibernação, eles fazem uma pequena migração (pois não chegam a percorrer grande distância) em grandes bando, caso haja um rio no caminho, ele o atravessam a nado.


Cruza Bico

                  Cruza Bico

A razão do cruza bico ter os bicos cruzados, é porque eles funcionam como tesoura para cortar os talos de frutas, incluindo as pinhas, a tarefa de cortar pinhas é exclusiva do macho, a fêmea apenas observa, para cortá-las o macho pendura-se de ponta cabeça no galho onde está a pinha, e vai retorcendo o talo até rompê-lo, esse trabalho requer um enorme esforço muscular, ao conseguir soltar a pinha do galho, ele transporta-a com o bico para algum lugar seguro, para comê-la, caso caia no chão, ele desce para comê-la, mas rapidamente, pois no chão ele fica exposto aos predadores; por isso ele fica a maior parte do tempo em cima das arvores.
A fêmea constrói seu ninho a uns oito metros de altura, onde colocara de três a quatro ovos, que nasceram após duas semanas de incubação, durante este período a fêmea só sai do ninho apenas para beber agua, e volta rapidamente, e o macho lhe traz comida, ao nascerem os filhotes eles tem o bico reto, largo e bem articulado (como os outros passarinhos), só depois de umas duas ou três semanas é que seu bico vai se cruzando; com uns vinte dias de idade os filhotes já aprenderam a voar, mais ainda pedem comida aos pais.


domingo, 20 de julho de 2014

Gamo

                     Gamo

No inverno a pelagem do gamo assume um tom mais escuro; na fase adulta ele pode chegar a medir 1,80 m, e pesar 130 kg; podendo viver até 25 anos, tendo de um a dois filhotes por ano. Possui um galope veloz e bem articulado, e ainda é capaz de dar saltos de até dois metros de altura, caminha com cada pata apoiada na ponta de dois dedos, cobertos de casco; possui ouvidos sensíveis, que o ajuda a detectar a presença do predador.
No inicio de outono, os machos lutam pelas fêmeas, essas lutas chegam a ser mortais, e os vencedores conseguem reunir um harém de até dez fêmeas. Os machos vivem sozinhos e cada fêmea com seus filhotes, é só na estação do acasalamento em que eles se reúnem nesse período se forem atacados, eles avisam uns aos outros através da “cauda”, pois a cauda erguida (que mostra a brancura posterior) serve como sinal de perigo, por isso sempre fogem com a cauda erguida, e quando correm procuram manterem-se unidos; apesar dos chifres a fuga é o recurso mais básico de defesa. Quando a fêmea percebe a presença de algum predador, dá um sinal para os filhotes, que por sua vez encolhem-se sobre o terreno, para que suas pintas os ajudem a se camuflar, e a fêmea atrai para si a atenção do predador, mantendo ele longe dos filhotes.
Perto dos olhos do gamo há uma glândula que flui um liquido; ele deixa o cheiro deste liquido na arvore para demarcar seu território, isso serve de advertência para outros gamos.



Gato Selvagem

                Gato Selvagem

Como todos os felinos o gato selvagem adora peixes, pode ficar um longo tempo esperando algum peixe, que venha nadar perto da margem dos regatos, quando isso acontece, com uma ágil patada ele arranca a presa para fora da agua. Na terra ele costuma caçar ratos, coelhos, aves e outras presas pequenas; mas também pode atacar animais com o porte muito maior que o dele (como os filhotes de cervo, por exemplo). Para caçar o gato selvagem se aproxima com leveza e cuidado para não provocar nenhum ruído, quando ele está uns dois metros próximo da presa, firma bem as patas no chão e dá o bote de lá mesmo; no caso da presa ser de um porte maior que o dele, ele prende-se nela com as garras das quatro patas, e vai mordendo e lacerando os músculos do pescoço dela até atingir uma artéria grossa.
O gato selvagem é um animal solitário, que quase nunca fica muitos dias numa região; mas por volta de fevereiro (pouco antes de começar a primavera na Europa), pode acontecer de vários machos estarem em um território onde haja alguma fêmea, é ai que os combates acontecem.
A fêmea amamenta seus filhotes dentro da toca, pois é mais seguro, e o macho lhe traz alimento todos os dias; fica para a fêmea alimentar, proteger e treinar os filhotes; mas caso algum perigo maior apareça, ela não se arrisca pelos filhotes, abandona-os e foge sozinha.


quinta-feira, 17 de julho de 2014

Besoura Lucanídeo

             Besouro Lucanídeo

O besouro lucanídeo tem um voo bem desajeitado, por causa dos “élitros”, as capas duras e moveis que protegem suas asas, pois na hora de voar, ele tem que ficar na posição vertical, oque prejudica a velocidade e direção de seu voo; voando ele não conseguem passar dos cem metros; e na hora de pousar tem outro problema, mesmo que suas patas sejam fortes, quando diminui a velocidade, ele se desequilibra com seu peso, se cair de costas, terá que ficar se esperneando até que consiga voltar ao normal.
As diferenças entre os machos e as fêmeas, é que os machos possuem chifres e as fêmeas não, e também no tamanho, os machos podem chegar a medir uns oito centímetros e as fêmeas só a metade. Os machos costumam lutar entre si pelas fêmeas, mas essas lutas não são mortais, e nem chegam a causar ferimentos uns nos outros, e os chifres só servem para jogar o adversário no chão; muitas vezes quando o combate termina cada um vai para seu lado, e o vencedor (quando se é possível saber) nem se lembra de reivindicar a fêmea pela qual lutou.
Do estagio de larva até o estagio adulto, ele leva seis anos para chegar; quando chega ao estado adulto vive no máximo uns seis meses.
Os estágios que o besouro lucanídeo passa são:
1.     Ovo
2.     Larva
3.     Larva adulta
4.     Ninfa
5.     Inseto adulto.


Tourão

                     Tourão

O tourão é bicho capaz de caçar tanto na terra quanto na agua, para caçar em terra ele possui: agilidade, ferocidade, presas fortes e afiadas. Já na agua ele consegue nadar e mergulhar com velocidade, mas só caça na agua no inverno, quando há pouca comida, pois a maioria de suas presas está hibernando ou migrando. Animal voraz guarda as presas que matou em sua toca, para comer mais tarde com tranquilidade, às vezes o mesmo bicho pode ter reservas em mais de uma toca.
 Aparentemente ele possui imunidade contra o veneno das víboras. Para se livrar de seus predadores, ele possui duas glândulas, na raiz de sua cauda, que segregam uma substancia oleosa de cheiro repugnante, capaz de causar vômitos e mal-estar geral.

A fêmea tem até sete filhotes por vez; para alimenta-los ela traz para eles presas vivas (mais feridas nos pontos vitais), pois além da comida estar mais fresca, os filhotes ainda ganham treinamento para caçar.

Pica Pau Verde

                 Pica Pau Verde

Para comer formigas o pica pau verde costuma escavar a madeira pra chegar as suas galerias; dando em media cem bicadas por minuto, num total de 30000 bicadas por dia, para fazer este serviço seu corpo possui:
·        Musculatura robusta do pescoço
·        Solida caixa craniana
·        Os quatro dedos em “X” com garras curvas, que lhe permitem firmeza no pouso sobre os troncos verticais.
·        Língua de bordos denteados, para que possa raspar os finos tuneis de formigas.
O pica pau verde come mais de mil formigas por dia, às vezes podendo ser até o dobro disso; no outono ele passa a comer frutas silvestres, nozes, castanhas, e também as armazena em seu ninho, pois à medida que o tempo esfria a comida rareia.
Nos meados da primavera começa o acasalamento; a toca que fica de dois a seis metros acima do solo, dentro da arvore, é escavada pelo macho, com pouca ajuda da fêmea. A fêmea põe de cinco a sete ovos no ninho, e o macho irá incuba-los, esse trabalho dura de duas a três semanas.


Cobra de Vidro

               Cobra de Vidro

Apesar do nome “cobra”, a cobra de vidro não é exatamente uma cobra, mas sim um lagarto sem patas; dentre as varias diferenças entre a cobra e um lagarto sem patas, a mais simples é: as cobras não têm pálpebras e os lagartos tem como é caso da cobra de vidro (que tem pálpebras).
Ela mede quarenta centímetros; a sua cauda mede vinte centímetros (metade do corpo), Todos os seus órgãos vitais ficam na parte superior do seu corpo. Uma vantagem que ela tem sobre os predadores, é que se algum agarrar a sua cauda, ela sai quase toda, enquanto este devora a sua cauda, ela ganha tempo para fugir, e não tem nenhum prejuízo, pois não afeta nenhum órgão vital, e uma nova cauda irá crescer, às vezes do mesmo tamanho que a anterior.
No fim da primavera começa a época do acasalamento (maio – junho na Europa), os machos lutam entre si pelas fêmeas, quase sempre um deles perde a cauda por causa das dentadas do adversário, mas o combate nunca chega a ser mortal. Para acasalar-se o macho captura a fêmea com os dentes, e a arrasta para o meio da vegetação baixa; a fêmea ficara lá por durante quase vinte semanas, até que tenham nascidos os seus filhotes, geralmente de seis a dezenove, com cerca de seis a sete centímetros.
A época de hibernação da cobra de vidro começa no fim do outono, elas abrigam-se nas depressões dos terrenos, entre as folhas caídas, e amontoam-se num bando de vinte a trinta cobras (no caso lagartos); este período dura de quatro a cinco meses.
Na primavera ela sai da hibernação, e vai à busca de presas para se livrar do jejum (geralmente sendo caramujos, lesmas, insetos e minhocas), para ajuda-la na caça ela possui uma glândula labial, que emite um veneno, que só faz efeito em animais pequenos.





Avélroa

                     Avélroa

A avélroa costuma ficar bem no alto das arvores, observando a mata com seus olhos aguçados; quando aparece uma presa ela voa diretamente para esta, captura-a e a leva pelos ares, depois pousa no chão, solta a presa, e antes que ela se recomponha do passeio mata-a com uma bicada violenta. Depois de comer a presa trata de voltar logo para o alto das arvores, pois anda mal e fica muito vulnerável no chão; mas para ganhar altura, ela precisa de algum impulso, por isso, esvoaça até um galho mais baixo, e de lá salta em direção ao solo, fazendo uma curva rasante e assim ganhando altura para retomar ao seu posto de observação.
É nos espinheiros que a avélroa deposita as presas que não comera imediatamente, no seu território é possível observar dezenas de pequenos cadáveres pendurados nos espinhos, como: ratos, lagartixas, lagartos e até aves. Mesmo tendo pouco mais de 25 cm, e pesando menos de cem gramas, a avélroa tem coragem para atacar outros rapinantes maiores e mais fortes do que ela (como falcão e o açor).
A fêmea põem de quatro a seis ovos no ninho, e o período de incubação dura uns quinze dias; após nascerem os filhotes, a fêmea permanece no ninho por quase três semanas, para aquecê-los, pois eles nascem sem penas; um dos cuidados que a fêmea tem com seus filhotes, é de forrar o ninho com pétalas de rosas. Durante o período que a fêmea bota os ovos, choca-os e cuida dos filhotes; o macho traz alimento para família, para fazer isso com mais facilidade, ele costuma fazer reservas de alimento antes do acasalamento, para somar com a caça diária.
No fim do verão, a avélroa migra da Europa para o Sul da África, pois é uma região mais quente, e retorna na primavera.


sábado, 12 de julho de 2014

Lebre Alpina

                 Lebre Alpina

A lebre alpina é um animal solitário que só se reúne com seus semelhantes, na época do acasalamento ou nos primeiros meses de vida. No verão começa a época do acasalamento, e os machos travam disputas entre si (como coices e mordidas) pelas fêmeas, durante essas disputas os machos chegam a provocar ferimentos mais ou menos sérios uns nos outros, a luta só termina com a fuga do perdedor, e mesmo assim o vencedor ainda o persegue por alguns metros.
A gestação da fêmea dura apenas um mês, nascendo de dois a quatro filhotes por vez, a fêmea pode dar cria até quatro vezes por ano, durante três a seis anos.
Para andar melhor na neve, os dedos das patas do bicho se distanciam uns dos outros, pois com esse aumento de superfície das patas, elas afundam menos. Contra os predadores suas defesas são a fuga e o disfarce, uma vantagem que a lebre tem para disfarçar-se, é que durante o verão sua pelagem assume um tom castanho e no inverno passa para branco; já na fuga ela é capaz de correr 50 km/h, e possui folego para manter essa velocidade por muito tempo, e ainda é capaz de dar saltos inesperados, para os lados, de até quatro metros de extensão, fazendo com que o perseguidor mude de direção, e com isso perca distância. Uma diferença entre os machos e as fêmeas na hora da perseguição, está nas orelhas, as do macho inclinam-se para os lados (em direções opostas) enquanto corre, e as orelhas da fêmea inclinam-se para trás, fazem isso instintivamente para diminuir o volume do corpo.
O tom castanho que a lebre alpina assume no verão 



Pica Pau Construtor

           Pica Pau Construtor

Durante o inverno, o pica pau construtor procura um local para construir seu ninho, geralmente costuma ser: ocos de arvores, cavidades ou fendas abertas em muros, pequenas grutas entre as rochas, ou um buraco qualquer escavado pelo macho.
Depois de escolhido o local para o ninho, o macho vai procurar uma fêmea que se interesse em compartilhar o ninho com ele; assim começa a época do acasalamento (primavera); para atrair a fêmea, o macho canta no som mais alto possível, além de suas plumas ficarem eriçadas. Formado o casal que provavelmente ficará junto à vida toda, começa o trabalho de adaptação do ninho, que é feito pela fêmea, com pouca ajuda do macho, que levará duas semanas para ser feito; como a virada inverno – primavera é uma época de degelo, é possível encontrar barro com muita facilidade, por isso este é o material usado para adaptação do ninho. Caso o local escolhido seja o oco de uma arvore (ou qualquer outro lugar semelhante com abertura apenas na frente), a adaptação nada mais é, do que um muro erguido na sua frente, deixando apenas uma estreita passagem para entrada do casal; este muro protegera o interior contra: vento, chuva e inimigos.

Quando terminar a adaptação do ninho, o casal fara uma reserva de alimentos no ninho, tais como: nozes, avelãs, amêndoas, bolotas de carvalho, entre outros. Para ficar mais fácil para o macho ajudar a fêmea, pois ela nunca sairá do ninho durante a incubação; a fêmea põem de seis a oito ovos no ninho, a incubação dura duas semanas, e três semanas depois que os filhotes nasceram, começam a voar para fora do ninho, pois já são adultos.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Besouro Necrófago

             Besouro Necrófago

Com um olfato muito aguçado os besouros – necrófagos consegue localizar os animais mortos; quando acham algum, antes de começarem a trabalhar primeiro eles inspecionam a presa e o terreno, porque se a presa estiver num lugar onde não é possível escavar (tipo em cima de pedras ou de concreto), eles a arrastam para a terra ou outro lugar macio. O trabalho com a presa é dividido entre os machos e as fêmeas, os machos ficam com a tarefa de enterrar a presa, cavando por debaixo dela, para que na medida em que o buraco aumenta a presa afunda (buraco chega a ter trinta centímetros de profundidade); depois fica para as fêmeas o trabalho de mastigar a carne em decomposição (dentro da cova), usando a mandíbula e as patas, fazendo a presa ficar reduzida a uma bola macerada. Depois cada fêmea escava um nicho (buraco) na parede da câmara e põem seus ovos lá, durante algumas semanas, enquanto os ovos não nascem ela vai comendo de vez em quando, e a cada vez que come derrama sobre a bola de carne, um líquido que serve para acelerar a decomposição, é como se ela fizesse a digestão fora do corpo, diferente da maioria dos animais que faz dentro do estomago, com os sucos digestivos.

Quando nascem as larvas elas passam por três fazes de desenvolvimento; na primeira fase a mãe lhes dá comida na boca, mastigando antes e depois regurgitando na boca de cada uma delas.