sábado, 11 de julho de 2020

Huguenotes


Huguenotes
Segundo alguns, a palavra deriva de Besançon Hugues (líder de Genebra), outros dizem que o vocabulário vem de eidguenot, que significa confederados em francês. Os protestantes franceses (quase sempre calvinistas) eram chamados de huguenotes por seus inimigos nos séculos XVI e XVII.
O protestantismo francês surgiu em 1514 com Jacques Lefevre e depois segue as orientações de João Calvino; como o antagonismo entre católicos e protestantes gerava conflitos, o rei Francisco I da França ordenou a perseguição dos protestantes.
Mesmo o “Édipo de Orléans” (emitido em 1561) aliviando a perseguição dos protestantes; em Vassy houve uma chacina de mil huguenotes em 1562 e muitos deles fugiram do país.
Em 1572, milhares de huguenotes morreram no massacre da noite de São Bartolomeu; e a perseguição continuou até 1598, quando Henrique IV emitiu o “Édito de Nantes” dando aos protestantes a liberdade religiosa igual à dos católicos.


Piratas da Barbária


Piratas da Barbária
Piratas barbarescos, berberes ou corsários otomanos operavam no mediterrâneo ocidental e nordeste do Atlântico até a metade do século XIX; vinham da costa da Berbéria (litoral do norte da África) e eram descendentes dos antigos númidas, muçulmanos que odiavam os católicos e atacavam e saqueavam portos e aldeias das costas da Espanha, França e Itália com suas galeotas, navios leves movidos à vela e a remos.
Os mais famosos foram Urudj e Khair-Eddine, conhecidos como “os irmãos barba ruiva”, por cruzarem as costas do Mediterrâneo e atacar as galeras europeias em 1504.

Os saqueadores do mar


Os saqueadores do mar
Piratas: não se submetiam às leis ou convenções de qualquer país, atacavam qualquer barco no mar ou na costa e pilhavam seus bens.
Corsários: tinham autorização do governo (carta de corso) para caçar e roubar a carga de barcos mercantes de uma nação inimiga. Pratica comum entre os séculos XVI e XVIII das nações que não podiam enfrentar o poderio naval da Inglaterra e da Espanha; mesmo em tempos de paz, não era raro que alguns governos ou senhores ricos armassem navios para corso e depois partilhassem os produtos.
Flibusteiros: atuando nos séculos XVII e XVII, eles também possuíam uma carta de corso, apesar de pilharem apenas os navios espanhóis.
Bucaneiros: agiam nas Antilhas nos séculos XVI e XVII, eram os piratas francês, também conhecidos como “piratas das índias Ocidentais”.