Caranguejeira

               Caranguejeira

A caranguejeira não mora em teia, mas em toca: abrigos naturais ou abandonados, ou elas mesmas cavam.

Ela põe de cem a trezentos ovos por vez; mas é poucos filhotes que irão sobreviver.

Para caçar ela conta com seu potente veneno que fica nas quelíceras (pinças venenosas), que também facilitam na digestão, pois contem enzimas que decompões as proteínas. Quase sempre a caranguejeira não come as presas, mais lhe suga os líquidos (decompostos pela enzima) com suas presas.

Mesmo tendo de seis a oito olhos (dependendo da espécie), ela enxerga mal; por isso até mesmo o macho corre perigo, pois se perto depressa demais pode ser confundido com uma presa qualquer e acabar devorado.

Cascavel

                     Cascavel

Como todas as serpentes, a cascavel é surda e enxerga mal, ela se orienta pelo olfato (que percebe pela sua língua) e pelas ondas de calos que são emitidos dos corpos dos outros seres; que ela percebe pela fosseta loreal (um buraquinho entre as narinas e os olhos).

Tendo preferencia por caçar a noite, quando ela encontra uma presa (através das ondas de calor), se prepara para o bote encolhendo o corpo para tomar impulso, contraindo os músculos, com essa contração e a excitação pela caça; a ponta da cauda se levanta (quase por reflexo) e o chocalho começa a vibrar (às vezes podendo ser ouvido a uns cinquenta metros). Na hora do bote ela distende seu corpo de uma vez só; cravando as presas na sua caça, em animais pequenos o efeito do veneno é instantâneo, mais mesmo que a presa não morra com o bote ela a devora assim mesmo. Depois de comer ela pode ficar uns dias de jejum, mais caso apareça uma presa nesse tempo ela não ignora.

A cascavel tem filhotes de seis a sessenta em cada ninhada, já nascem com veneno e prontos para caçar; com apenas um anel na ponta da cauda (que não faz som), que vai aumentando a cada troca de pele (três ou quatro vezes por ano); e assim é possível determinar a sua idade.

Gambá

                      Gambá

Com cinquenta dentes na boca (o mais numeroso entre os animais terrestres), o gambá come de tudo: de frutos, insetos, ovos e filhotes de aves, pequenos roedores, lagartos, rãs, sapos, raízes e até caranguejos. Cobras pequenas também estão inclusas no seu cardápio, pois ele totalmente imune ao veneno das jararacas (cascavéis e corais também só que menos). Depois matar sua presa, come a carne e bebe o sangue até ficar totalmente empanturrado a ponto de nem sair do lugar, daí ele deita e dorme por ali mesmo.

Para se mover pelas arvores ele conta com o rabo (como quinto membro), para enrolar-se nos galhos toda vez que uma pata falseia.

A fêmea da cria três vezes por ano, de doze a dezoito filhotes por vez; nascem após duas semanas de gestação (cada um com pouco mais de um centímetro), e logo vão se refugiar na bolsa da mãe (por serem marsupiais, como os cangurus); só que o problema é que ela tem treze tetas, caso haja um numero maior de filhotes, quem não entrar entre os treze primeiros, ficará de fora e morrerá.

Para se defender de seus predadores ele conta com dois recursos; fingir-se de morto, mesmo tocado permanece imóvel (isso ainda está sendo observado); outro recurso é seu odor repugnante que ele emite (através do ânus) quando está assustado ou irritado (esse odor é produzidos em certas glândulas).

A Dinâmica da personalidade

A Dinâmica da personalidade

Os homens e os animais (segundo uma suposição do senso comum) são encorajados por algumas forças, motivos ou impulsos que provocam e dirigem seu comportamento. Verifica-se que a personalidade constitui uma forma especifica e irredutível de interação com o “mundo”, conclui-se que a dinâmica da personalidade precisa estar contida no quadro de referencia dessa interação do comportamento, ou seja, um conceito mais comportamental das necessidades básicas.

Uma teoria “relacional” de necessidades fundamentais

Para os psicólogos a personalidade é considerada uma organização interna de traços, atitudes, aptidões e coerências de comportamento. Mas a personalidade também é uma forma de ser de se comportar num mundo que existe para o eu; esta concepção do mundo ou da situação vital é uma constituinte essencial da personalidade.

A personalidade concebida como uma estrutura “eu-mundo” oferece uma base segura para teoria da motivação humana. Essa teoria se foca nas necessidades do organismo; do ponto de vista do comportamento, as necessidades não são consideradas como estados orgânicos, mas como padrões básicos de relações “organismo-ambiente” (eu-mundo), necessárias para o funcionamento do organismo ou da personalidade; quando não é possível estabelecer algumas modalidades definidas de interação, o organismo pode enfraquecer e chegar a morrer.

Características pessoais das necessidades

As necessidades como projetos pessoais

O desenvolvimento do funcionamento cognitivo do homem implica em que um mundo de situações significativas está ao seu alcance, e que sua existência é sentida como alguma coisa pessoal, ou seja, o seu eu que se comporta no mundo. As relações eu-mundo, e as necessidades nelas enraizadas, existem no homem como condições pessoais e inerentes a seu eu.

Quando incorporada ao padrão total da atividade fisiológica e psicológica que constitui o homem, a necessidade torna-se concreta; pois a necessidade é o aspecto dinâmico de uma forma pessoal de existir e de agir.

Ex: eu procuro alguma coisa, eu quero alguma coisa.

A estrutura da personalidade

A estrutura da personalidade

Toda experiência da infância pode ter uma significação decisiva para todo o desenvolvimento, e também para o comportamento presente; certas experiências tidas como especiais podem ter uma significação mais forte para os processos psicológicos atuais de uma pessoa, mesma ela sendo de um tempo distante.

As experiências psicológicas individuais, ações e emoções, intenções, esperança e desejos estão imersos em estruturas psíquicas bem definidas, esferas da personalidade, processos totais, ou seja, a relação entre os acontecimentos psicológicos, e a influencia de cada experiência singular nos outros processos psicológicos, não depende apenas de sua força, nem sequer de sua importância.

Descrição da personalidade através de traços primários

Descrição da personalidade através de traços primários

Para se organizar uma ciência da personalidade, é preciso buscar conceitos, funções matemáticas, modelos abstratos, etc; que representem adequadamente o conhecimento do pesquisador dos fatos existentes, e que, ao mesmo tempo, indiquem novos fatos capazes de verificar, modificar ou refutar o modelo teórico.

Abaixo tem um modelo personalidade feito para satisfazer as varias exigências sobre o assunto.

Como se pode ver existem quatro níveis principais de organização:

·        Nível do tipo geral: baseia – se em intercorrelações observadas entre os vários traços que, entre si, constituem o conceito do tipo mostrado.

·        Nível dos Traços: são conceitos teóricos, baseados em intercorrelações observadas em certo numero de diferentes respostas habituais. Na linguagem da analise fatorial, podem ser concebidas como fatores grupais.

·        Nível de respostas habituais: estas são as repostas especificas que tendem a repetir sobre condições semelhantes, é através da probabilidade de, com o repetição de uma situação o comportamento ser consistente.

·        Nível das repostas especificas: estes são itens do comportamento, tais como as repostas as experiências da vida diária, ou as provas experimentais, observadas uma vez, e que podem ser, ou não, características do individuo.

Lista de traços da personalidade

   Lista de Traços da Personalidade

Coluna I	Coluna II	Coluna III	Coluna IV
Termos neutros que caracterizam traços pessoais	Termos basicamente descritivos de disposições ou atividades temporais	Termos ponderados que traduzem julgamentos sociais ou de caráter da conduta pessoal, ou designam influencia sobre outros	Heterogêneo; designações de condições físicas e de desenvolvimento, de capacidades; termos metafóricos e ambíguos
Abrupto Distraído Abstêmio Acadêmico Acomodatício Preciso Condescendente Ambicioso Ativo Aventuroso Estético Afável Dedicado Lerdo Agressivo Ágil Agnóstico À la militaire (francês) Alarmista Alerta Amoroso Anarquista Apático Desejoso de aplausos Cobiçoso Arbitrário Argumentador Artístico Ascendente Ascético Afirmador Astuto Atavístico Ateísta Arbitrário Austero Autocrático Avido	Desconcertado Inflamado Absorto Acusador Amedrontado Ofendido Chamejante Vigoroso Alvoroçado Arquejante Magoado Horrorizado Agitado Torturado Alarmado Alcoólico Altercador Maravilhado Andante Encolerizado Vitalidade Aborrecido Apavorado Conciliador Grato Apreensivo Estimulado Acusador Envergonhado Pálido Saciado Astrud Alerta Atento Relutante Fatigado Atemorizado Aterrorizado	Absurdo Aceitável Aplaudido Perfeito Bronco Admirável Adorável Adultero Avançado Amaneirado Agradável Incerto Completo Cativante Surpreendente Ambíguo Ambicioso Amável Amoral Divertido Angélico Importuno Antiquado Anti – social Espantoso Aparente Súplice Acessível Apto Árido Aristocrático Claro Inábil Espantoso Atroz Atraente	Abrasivo Absíntico Abstrato Insondável Adventício Acêntrico Aquileano Picante Proficiente Adiposo Ágil Esopiano Atribulado Agitável À la mode (frânces) Vivo Solitário Alterado Habilíssimo Ambivalente Ameboide Amorfo Anfíbio Anglicano Angular Apache Apolíneo Apoplético Aquilino Ártico Sem ritmo Astênico Severo Atlético Au fait (francês) Outoniço Avian Desperto

Nota: esta tabela é apenas uma amostra da lista completa de nomes de traços. Na coluna I têm 4504 nomes; na coluna II tem 4541 nomes; na coluna III tem 522 nomes; na coluna IV tem 3682 nomes.

Colibri (Beija - Flor)

             Colibri (Beija – Flor)

O colibri é também conhecido como beija – flor, por causa de habito de voar nas flores para beber seu néctar; mas este é seu alimento secundário, ele vai atrás mesmo é dos pequenos insetos que ficam nas flores (pois são atraídos pelo seu néctar). O colibri costuma migrar de zona em zona por centenas de quilômetros, acompanhando a floração e ciclo dos insetos.

Com noventa batidas por segundo (o mais velos entre os pássaros), ele é o único pássaro a conseguir parar em voo e a voar em qualquer direção (até mesmo para trás). Medindo de cinco a vinte centímetros o colibri é o menor dos pássaros.

A tarefa de construir os ninhos é exclusiva das fêmeas; elas usam musgos, raminho e até teia de aranha; depois de pronto defende seu ninho de qualquer animal que se aproxime, mesmo sendo maior que ela.

Queixada

                   Queixada

Acredita-se que o queixada é um bicho migrador, pois de vez em quando ele costuma fazer longas caminhadas que duram semanas. A fêmea tem sempre dois filhotes por gestação; e o bando deles chega a ser formado até por duzentos queixadas.

Como os porcos e os catetos (seus parentes menores) o queixada não consegue curvar o pescoço para cima, nem subir em coisa alguma.

Para se defender de seus predadores (quando acuados) o queixada conta com seus dentes, não para morder, mas para dar golpes laterais com a cabeça, pois seus dentes se projetam para fora mesmo com o focinho fechado.

Jaguatirica

                  Jaguatirica

Animal de hábitos noturnos a jaguatirica usa a folhagem espessa da mata para se camuflar. Por ter o intestino curto e a digestão rápida, ela não pode passa muito tempo sem comer, por isso ela ataca qualquer animal que possa vencer em combate; com exceção.

Apesar de seus tamanho ( pouco maior que um gato) ela consegue abater com facilidade animais com o porte bem maior que o dela (como o veado).

A fêmea da cria duas vezes por ano e dois filhotes por vez.

Urubu - Rei

                   Urubu – rei

Mesmo desprezando carniça, esta é quase a sua principal alimentação; com uma visão aguçadíssima ele consegue localizar a carniça a quilômetros de distancia; ele come até ficar completamente empanturrado, às vezes fica tão pesado que nem consegue levantar voô.

O urubu – rei é uma ave solitária, andando apenas ele e a parceira; mas ao entardecer vários outros urubus – reis podem estar juntos numa mesma arvore, mas mantendo certa distância um do outro.

Na postura de ovos a fêmea põem dois ovos por vez e o macho a ajuda a choca-los; o período de incubação dura sete semanas. Quando os filhotes tentam quebrar os ovos de dentro para fora (na hora em que vão nascer), a fêmea os ajuda, bicando delicadamente os ovos e vai removendo os fragmentos com bico cuidadosamente até as crias saírem. Depois que os filhotes nascem o revezamento entre o macho e a fêmea continua, enquanto um sai a procura de comida para as crias, o outro fica de guarda no ninho; isso durante uns seis meses pois é o tempo que leva para os filhotes ganharem penas para voar.

Jararaca

                   Jararaca

 Por ser completamente surda, a jararaca encontra suas presas através da onda de calor irradiado de seus corpos; com sua língua (órgão que ela usa para captar o calor) ela pode saber onde a presa esta, em que direção anda, e qual a sua distância.

Existem jararacas de diversas cores: amarelas, cinzas, pardas e verdes, com variadas tonalidades intermediárias. Mesmo com essa coloração variada ela consegue muito bem se camuflar entre os cipós e as cascas das arvores.

A jararaca costuma ficar com o corpo estendido e a cauda enrolada num tronco de uma arvore, ela fica praticamente imóvel, assim quando uma arvore pousa no seu galho (que ela percebe pelas ondas de calor), ela espera calmamente que esta se aproxime para dar o bote.

Seriema

                     Seriema

A seriema constrói seu ninho em arvores relativamente baixa, tendo em media uns quatro metros de altura; ela costuma usar um monte de gravetos pra construí-lo.

Por serem imunes ao veneno das cobras, elas é sua presa favorita (de tamanho pequeno e médio); para abatê-las ela conta com a força do bico e das garras. No seu cardápio consta também: insetos, rãs, aves (e seus ovos), lagartos, alguns pequenos mamíferos, e qualquer outro pequeno animal que ela possa vencer.

Quando um predador ataca (como uma onça), seu recurso é correr pra ganhar impulso pra voar; mas por causa dos músculos, os esqueletos e a área das asas, ela não consegue ganhar altura, e nem permanecer no ar por muito tempo; fazendo com que o esforço de voar seja inútil, pois ela cai exausta no meio da perseguição.