segunda-feira, 20 de abril de 2020

Estrelas


                      Estrelas

Uma estrela é uma gigantesca bola de gás espacial abastecida por reações nucleares em seu núcleo; elas são formadas por nuvens de poeira e gás que são unidas através da gravidade, e a compressão faz as nuvens começarem a esquentar formando-se nós nelas, e isso faz com que jatos de gás sejam expelidos pelos polos.
Todas as estrelas começam como anãs antes de se tornarem gigantes e supergigantes. O brilho de uma estrela aumenta à medida em que a fusão nuclear se inicia no centro, todo o gás e poeira no espaço ao seu redor é expulso e assim surge a estrela anã.
Estrela gigante: uma estrela anã se torna gigante quando se resfria e se expande até atingir um tamanho imenso.
A morte de uma estrela gigante
Se uma estrela usa todo o hidrogênio em núcleo central, o hidrogênio em combustão começa a se espalhar pelo resto da estrutura que também se aquecerá e causará a dilatação do invólucro da estrela.
A medida em que o núcleo vai esquentando cada vez mais, logo o envoltório dilatado será afastado como se fosse soprado para longe, esta parte é chamada “nebulosa planetária”. Os restos em altíssima temperatura são deixados para trás pela nebulosa planetária, depois que a estrela gigante passa deste estágio são chamados “anã – branca”.
Estrela supergigante: mesmo podendo ter centenas de vezes o diâmetro do sol, a supergigante tem uma vida curta que termina numa explosão chamada “super nova”. O que sobra da super nova é uma matéria extremamente densa que pode ser uma estrela de nêutrons ou um buraco negro.
As cores e temperaturas das estrelas
  Tipo de estrela
    Cor da estrela
    Temperatura
        O
    Azul
30.000 – 50.000° C
        B
    Branco – azulada
10.000 – 30.000° C
        A
    Branca
7.500 – 10.000° C
        F
    Branco – amarelada
6.000 – 7.500° C
        G
    Amarela
5.000 – 6.000° C
        K
    Laranja
3.500 – 5.000° C
        M
    Vermelha
Acima de 3.500° C

sábado, 11 de abril de 2020

Cometas


                     Cometas

Cometa é um bloco de gás, poeira e gelo que sobrou da formação do sistema solar, e que orbitam o sol; quando o cometa se aproxima dele, um pouco de gelo de sua superfície evapora e libera poeira formando a sua cauda.
Estrutura de um cometa
Núcleo: é a parte sólida do cometa, no meio da cabeça flocada do cometa
Coma: é a atmosfera gasosa que cerca o núcleo quando o cometa se aproxima do sol
Cauda curvada: é composta por poeira que é afastada pela radiação solar
Cauda reta: é gás ionizado que foi espalhado pelo vento solar
A origem dos cometas
Os cometas se originam em dois lugares do sistema solar.

Cinturão de Kuiper: é um cinto de objetos congelados que começa mais ou menos na órbita de Netuno e vai além da órbita de Plutão



Nuvem de Oort: é uma nuvem redonda repleta de objetos congelados que cerca o sistema solar inteiro, podendo ter cerca de 12 trilhões de quilômetros, a contar pelo sol

Órbita dos cometas
Cometas de curto período: os cometas do cinturão de Kuiper orbitam o sol mais rápidos que os outros cometas
Cometas de longo período: os cometas que ficam mais além da nuvem de Oort levam mais tempo para orbitar o sol
Os cometas da nuvem de Oort estão tão longe que estrelas viajantes podem atrai-los para uma nova órbita que os coloque na parte mais interna do sistema solar.


Meteoros


                     Meteoros

Os aerólitos são as partículas que se unem para formar os meteoros que adentram a atmosfera terrestre a cerca de 70 km/s (250.000 km/h), a maioria dos meteoros são do tamanho de um grão de areia; alguns são excepcionalmente brilhantes (chamados bólides) que explodem na atmosfera com um som parecido com o de um trovão. Os cientistas estimam que até 4 bilhões de meteoros atingem nossa atmosfera todos os dias, e os que conseguem sobreviver a jornada da atmosfera terrestre e chegar até o chão passam a ser chamados de meteoritos.
Meteoritos
Cerca de 500 rochas do tamanho de bolinhas de beisebol vêm do espaço e atingem o chão a cada ano; quando os maiores meteoritos atingem a Terra, a força do impacto é tanta que chega até a forma uma cratera no local.
Tipos de meteoritos
Ferrosos: são formados por uma liga (mistura) de ferro e níquel.
Ferrosos – rochosos: contém pedra e uma liga de ferro e níquel.
Rochosos: existem três tipos deles
·        Condritos: são formados por partículas pequenas e redondas chamadas “côndrulos” feitos de minerais que derreteram e se fundiram, e talvez sejam as rochas mais antigas do sistema solar.
·        Condritos carbonáceos: são os que contém carbono.
·        Acondritos: são meteoritos feitos de pedras, mas sem os côndrulos esféricos encontrados nos condritos.
A maioria dos meteoritos são condritos, os acondritos talvez sejam as rochas arrancadas da superfície da lua ou de Marte por impacto de asteroides.
                      Chuva de meteoros

Em certas épocas do ano há muito mais meteoros que o normal, este evento é conhecido como “chuva de meteoros”; eles ocorrem quando a Terra passa por um cometa enquanto orbita e pode durar algumas horas e até vários dias.


quarta-feira, 8 de abril de 2020

Asteroides


                   Asteroides

Os pedaços de pedras que sobraram da formação dos planetas e luas que orbitam o sol são chamados de asteroides; a maioria deles orbitam numa Zona vasta chamada “Cinturão de Asteroides” que fica entre as órbitas de Marte e Júpiter. O Cinturão de Asteroides marca o fim do sistema solar interno e o início do externo.
Há também corpos rochosos e gelados orbitando o sol além de Netuno numa região chamada “Cinturão de Kuiper”.
O tamanho dos asteroides pode variar de partículas de pó a objetos de quase 1.000 km de diâmetro, os maiores têm forma de bola como planetas pequenos, já os menores tem todo o tipo de forma, pois sua gravidade não é tão forte para deixa-los com a forma de uma bola.
Composição dos Asteroides
Mais de 90% dos asteroides conhecidos são chamados “asteroides tipo S” por conterem materiais rochosos chamados Silicatos, outros 5 a 6% são formados por metais como Níquel e Ferro principalmente; alguns asteroides são muito escuros e podem ser ricos em compostos de carbonos.
Os asteroides metálicos podem ser os restos de um núcleo de algum planeta destruído há milhões (ou bilhões) de anos.
Asteroides com luas
Asteroides tem pouca força gravitacional, mas pode acontecer de algum deles atraírem outros menores tornando-os as suas luas.

Plutão


                       Plutão

A atmosfera de Plutão pode se comportar como gases, quando o planeta está próximo ao sol, ou congelar como nitrogênio quando se afasta ao máximo dele.
Perfil do planeta
Temperatura: - 230° C
Diâmetro no Equador: 2.274 km
Área da superfície: 17,9 milhões de km²
Inclinação do eixo: 122,5° em relação à sua órbita, 115° às de outros planetas
Massa: 0,002
Volume: 0,007
Densidade média: 1,75 g/cm³
Gravidade: 0,06
1 lua
Distância média do sol: 5,906 milhões de km
Velocidade média orbital: 4,67 km/s
Tempo de uma órbita: 1 ano de plutão equivale a 248,1 anos da Terra
Caronte:
A lua de Plutão é a maior do sistema solar em comparação com as luas dos outros planetas, pois ela possui metade do tamanho de Plutão.
Diâmetro: 1.205 km
Distância da órbita: 19.500 km
Tempo de uma órbita: 6,39 dias