domingo, 4 de maio de 2014

A descrição psicanalítica da personalidade

A descrição psicanalítica da personalidade
A personalidade total consiste em três sistemas básicos: id, ego, superego.
A harmonia entre os três permite ao individuo realizar interações eficientes com o ambiente, a fim de satisfazer suas necessidades.
                       Id
O id tem como função satisfazer o princípio primordial ou inicial da vida, denominado “principio do prazer”; o objetivo deste princípio é libertar o individuo da tensão, ou reduzi-la a um baixo nível, para mantê-la estável, na medida do possível. A tensão é sentida como dor ou inquietação, enquanto que o alivio desta é sentido como prazer ou satisfação; ou seja, o princípio do prazer consiste em evitar o dor e encontrar o prazer.
Em sua forma inicial, o id é o aparelho de reflexos que descarrega imediatamente, qualquer excitação sensorial que o atinja através das vias motoras.
Ex: Quando uma luz reflete nos olhos de uma pessoa, seu primeiro ato é fechar os olhos.
Processos primários: ocorre quando o ego não consegue satisfazer a necessidade, para reduzir a tensão provocada por ela, o id recria uma imagem do objeto de desejo, com as informações armazenadas na memoria; pois o id não diferencia devaneio de realidade.
Nota: O id não só é considerado o lado animal e infantil, como também é a parte obscura e inacessível da personalidade (reconhecido por Freud).
                             Ego
O ego é executor da personalidade, deve controlar e dirigir o id e o superego, além de manter as trocas com o mundo exterior, no interesse da personalidade total e de suas progressivas necessidades.
Ex: O id mostra uma necessidade, seja ela de suprir a fome ou satisfazer-se sexualmente; cabe ao ego correr atrás de alimentos ou de uma parceira (o).
                          Superego
O superego é ramo moral e judicial da personalidade, busca a perfeição não a realidade ou prazer; ele representa na personalidade, os valores e os ideais da sociedade, de acordo sua transmissão de pai á filho. Mas o superego de uma criança não é reflexo da conduta dos pais, mais sim do superego deles.
Ex: Um adulto pode dizer uma coisa e fazer outra, mas é oque foi dito (apoiado por ameaças e prêmios) que contará para os padrões de formação éticos de uma criança.
O superego é formado por dois subsistemas:
·        Ego – ideal: corresponde a concepção do que seus pais consideram moralmente correto.
Consciência moral: correspondem às concepções da criança quanto ao que é moralmente mau, e tais concepções se estabelecem através de experiências com punição.
Nota: quando o ego consegue controlar o id e superego de maneira sensata e harmoniosa, o ajustamento predomina, quando não consegue aí ocorre a desarmonia e o desajustamento.



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