Équidna
Entre os mamíferos, só a équidna e o ornitorrinco
põe ovos; na hora da postura ela dobra o corpo com esforço e põe o ovo em si
mesma (a casca do ovo tem a consistência de uma pele grossa), depois de posto o
ovo é recolhido numa bolsa que se formou depois da gravidez. O ovo é incubado
nessa bolsa durante duas semanas (lá ela fica submerso numa secreção viscosa e
quente), quando o filhote nasce (cego e sem os espinhos) permanece na bolsa da
mãe alimentando-se de leite, mas não por tetas como os demais marsupiais, e sim
por poros de uma área interna da bolsa de onde sai o leite. Depois de dois
meses o filhote já está crescido e seu corpo coberto de espinhos, a ponto de
chegar a incomodar a mãe; assim ela o retira cuidadosamente da bolsa com as
unhas e o esconde na sombra de alguma moita; ela ainda o amamenta em intervalos
regulares (que vão se espaçando com o tempo), até que o filhote possa viver
sozinho.
Na hora de se alimentar ela conta com suas garras
para abrir buracos nos formigueiro ou cupinzeiros, pra chegar às câmaras
principais, e como os tamanduás, enfiar uma língua viscosa fina para catar os
insetos.
Para defender-se dos predadores, ela costuma cavar
rapidamente um buraco raso e esconder suas partes vulneráveis nele; caso o
predador seja rápido demais e não de tempo para fazer isso, ela se enrodilha
(como os tatus, os pangolins e os ouriços), caso seja acuado o macho poderá
usar os esporões venenosos das patas de trás.
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