sábado, 24 de maio de 2014

Équidna

                    Équidna

Entre os mamíferos, só a équidna e o ornitorrinco põe ovos; na hora da postura ela dobra o corpo com esforço e põe o ovo em si mesma (a casca do ovo tem a consistência de uma pele grossa), depois de posto o ovo é recolhido numa bolsa que se formou depois da gravidez. O ovo é incubado nessa bolsa durante duas semanas (lá ela fica submerso numa secreção viscosa e quente), quando o filhote nasce (cego e sem os espinhos) permanece na bolsa da mãe alimentando-se de leite, mas não por tetas como os demais marsupiais, e sim por poros de uma área interna da bolsa de onde sai o leite. Depois de dois meses o filhote já está crescido e seu corpo coberto de espinhos, a ponto de chegar a incomodar a mãe; assim ela o retira cuidadosamente da bolsa com as unhas e o esconde na sombra de alguma moita; ela ainda o amamenta em intervalos regulares (que vão se espaçando com o tempo), até que o filhote possa viver sozinho.
Na hora de se alimentar ela conta com suas garras para abrir buracos nos formigueiro ou cupinzeiros, pra chegar às câmaras principais, e como os tamanduás, enfiar uma língua viscosa fina para catar os insetos.
Para defender-se dos predadores, ela costuma cavar rapidamente um buraco raso e esconder suas partes vulneráveis nele; caso o predador seja rápido demais e não de tempo para fazer isso, ela se enrodilha (como os tatus, os pangolins e os ouriços), caso seja acuado o macho poderá usar os esporões venenosos das patas de trás.

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