Personalidade
do Marginal
O
conceito de marginalidade
Quando um sujeito se situa na divisa de duas raças,
na margem de duas culturas, sem pertencer a nenhuma delas, ele passar a ser um
“marginal”. Isto acontece quando um sujeito que através de migração, educação,
casamento ou outras influências; deixa um grupo social ou cultural, sem
realizar um ajustamento satisfatório a outro.
Um sujeito que esta na situação de marginal
defronta-se com um problema, deve escolher entre padrões incompatíveis uma
solução conveniente; por causa da escolha, as situações que devem enfrentar são
situações problemáticas; e em consequência sua conduta revela serias
alternativas: ora aceita, ora repele um determinado padrão de comportamento ou
valor qualquer. Emoções e sentimentos se combatem, conhecimentos e valores
adquiridos anteriormente, entram em conflito com novos sentimentos e valores. O
próprio sujeito avalia-se sob dois pontos de vista diferentes, e sofre as
consequências do embate da lealdade que devota ou julga devotar relativamente a
cada grupo em presença.
Durante a crise da marginalidade, o sujeito torna-se
demasiadamente autoconsciente e supersensível; e apresenta certos sintomas:
ambivalência de atitudes, sentimentos de inferioridade, recalcamentos,
psicoses, certas compensações, suicídio, crime, etc. Esses sintomas
manifestam-se com maior ou menor intensidade em sua duração.
Essa crise só acaba, quando o sujeito consegue
ajustar-se, de maneira completa e definitiva a um dos grupos.
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