quinta-feira, 7 de abril de 2011

O estudo científico da personalidade

O estudo científico da personalidade
  Com relação à personalidade humana não é fácil adquirir uma atitude cientifica, quando se tenta faze-lo, surgem todos os tipos de problemas emocionais e teóricos, todos os tipos de situações implícitas, que tendem a colorir o pensamento e a deformar o julgamento, a não ser que, desde o início, sejam explicitados.
Assumir uma atitude imparcial e cientifica com relação a um ser humano é fazer uma coisa diferente e “não-natural”; fazer isso seria tratar um outro ser humano como se fosse uma coisa a ser analisada e conceitualizada, e a não ser amada, odiada, julgada como pecadora ou vencedora, apreciada ou criticada. Isso envolve a suposição de que a natureza humana pode ser compreendida da mesma forma que uma arvore ou uma pedra, essa suposição não é aceita por todos de forma alguma; existem importantes razões pelas quais as pessoas devem resistir, emocionalmente, a essa ideia.
 As origens do interesse pela compreensão da personalidade
Sempre houve um profundo interesse das pessoas pela personalidade humana. O motivo de tal preocupação é que o homem desenvolveu suas habilidades técnicas, o seu conhecimento e controle da natureza, chegou ao ponto em que pode destruir a si mesmo; seria preciso desenvolver o conhecimento da natureza humana, até chegar a compreendê-la e controla-la, e talvez impedir a autodestruição do homem.
   A Revolução Freudiana
Freud apareceu nesse quadro com uma nova ideia que deveria modificar a crença que o homem tinha na possibilidade do conhecimento cientifico da personalidade humana.
A sua ideia era apenas esta: o homem, a fim de assegurar o triunfo da razão, deve estender o seu domínio aos elementos inconscientes e irracionais que durante tanto tempo abalaram a crença humana no poder da razão.
Empregou sua longa vida no reconhecimento do “Submundo” dos impulsos agressivos, anti-sociais e sexuais, cuja existência tinha frustado, durante tanto tempo, as tentativas do homem para o autocontrole; através dessas explorações, Freud formulou o instrumento racional que, segundo ele, deveria dar ao homem o domínio desses impulsos “a psicanálise”

Nenhum comentário:

Postar um comentário