terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A Arte em Creta e no mundo Egeu

    A Arte em Creta e no mundo Egeu
  O palácio de Cnosso compreende tantas salas com um palácio mesopotâmico, mas a sua planta é mais evoluída; as ruínas datam do segundo milênio (1700 a 1500 a.C.). Os diferentes elementos estão dipostos em torno de um pátio central e, embora a sua finalidade não sejam tão evidentes, certas salas está agrupada, conduzindo cada uma delas a outra, segundo uma ordem bem estabelecida. O palácio Cretense tinha pelo menos dois andares, talvez três ou quatro. Eram necessárias escadas, e, como a escada é um elemento de ligação entre dois níveis, o arquiteto devia conceber a sua disposição em relação aos diferentes andares antes de construir o rés-do-chão, o que exigia conhecimento arquitetônico para alem dos rudimentares.
A descoberta das peças de olaria egípcia em Creta prova a existência de relações comerciais com esse país, fato confirmado por numerosas pinturas. Os homens vermelho-acastanhado e as mulheres amarelo-pálido fazem lembrar as tonalidades similares utilizadas no vale do Nilo. Também as convenções estilísticas na representação do corpo têm certas similitudes: olhos de frente numa cabeça de perfil, ancas ainda mais estreitas e ombros ainda mais largos.
Apesar das semelhanças, a pintura Minóica difere da pintura egípcia. O artista cretense sabe escolher os efeitos e limitar-se; em vez sobrecarregar a composição com inúmeros pormenores, utiliza os vazios para evidenciar o essencial.
A presença freqüente do touro na arte Egeia permite supor que este animal tinha um caráter sagrado, mas os arqueólogos ainda procuram determinar a sua significação exata. 

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