Ângelo Agostini
Na época de Ângelo Agostini eram bastante populares as caricaturas francesas, ele inovou criando um novo estilo que poderia ser considerado brasileiro, quando começou a trabalhar como cartunista em “O Diabo Coxo” (1864-1865), foi o primeiro jornal ilustrado publicado em São Paulo.
Logo em seguida começou a trabalhar em o “Cabrião” (1866-1867), jornal semanal que criticava o império da época com sátiras.
Em 1867 foi para o Rio de Janeiro e trabalhou nas revistas “O Mosquito e Vida Fluminense”, contribuindo com desenhos e textos para as duas. Foi em Vida Fluminense que surgiu o personagem “Nhô-Quim” (1869), um caipira atrapalhado que resolve ir para o Rio de Janeiro, e tem várias aventuras por lá.
Também fez diversas charges políticas com a intenção de acabar com a escravidão, dentre elas as de mais destaque são as representações sátiras de Don Pedro II.
No dia 1 de janeiro de 1876, Ângelo Agostini criou a “Revista Ilustrada”, que traria mais tarde o personagem Zé Caipora (1883), que apareceu também nas revistas “O Malho e Don Quixote” (1895-1906).
A revista Don Quixote ele fundou quando retornou de sua viagem a Paris. Depois criou a revista infantil “O Tico-Tico” (1905), trazendo de volta o personagem Zé Caipora. Ele também chegou a trabalhar na revista “O Malho” e no jornal “Gazeta de Noticias”.
Mesmo defendendo as causas do Brasil, Ângelo Agostini nunca se naturalizou como brasileiro, mas por causa de suas teses liberais, como o fim da escravidão e a proclamação de republica, o deputado abolicionista Joaquim Nabuco concedeu-lhe o titulo de cidadão brasileiro.
Hoje Ângelo Agostini é nome de um dos prêmios de HQ mais importantes do Brasil “O Troféu Ângelo Agostini” da Associação de Quadrinistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP); comemorado 30 de janeiro.
Geralmente as categorias do troféu são:
1- Melhor Desenhista
2- Melhor Roteirista
3- Melhor Cartunista
4- Melhor Fanzine
5- Melhor Colorista
6- Melhor Lançamento
7- Mestres do Quadrinho Nacional
8- Troféu Jaime Cortez
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