terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A arte naval dos vikings

A arte naval dos vikings
  No século VIII, os construtores de navios vikings introduziram modificações que, levaram a sua arte no auge da perfeição; tornando eles senhores do mar. O ponto decisivo foi a adição de mastros altos e velas largas a barcos que antes eram impulsionados apenas por remos, junto com quilhas suficientemente robustas para suportar o novo equipamento; os cascos foram engenhosamente construído para serem fortes, mas leves e de baixo calado.
Com essa combinação de navegabilidade e calado baixo, os vikings podiam vencer o mar aberto, mas abicar facilmente em litorais arenosos e navegar correnteza acima nos rios europeus, com seus barcos. Em vias fluviais estreitas, a tripulação podia abaixar a velas e usar os remos. E os barcos também eram usados como tumulo.
  Gokstad
  Feito de fora para dentro quase só com machados; os barcos como gokstad, escolhiam-se grandes carvalhos lisos para a quilha e as tabuas; arvores torta, galhos em forquilha e raízes eram usados para as partes curvas ou irregulares.
Para construí-lo, primeiro, prendia-se a quilha a roda – de – proa e ao cadaste de popa para fazer uma espinha sólida; depois, as tabuas de troncos eram rachados como finas fatias de torta, eram sobrepostas umas as outras a partir da quilha; quando a casco estava no lugar apropriado em relação a linha de flutuação, colocavam-se as cavernas, o entabuamento prosseguia até as armaduras e as tabuas eram calafetadas com musgo ou pêlo de animal alcatroado. Em vez de pregados os barcos eram amarrados para dar grande flexibilidade nos mares agitados.
O barco viking media cerca de 23 metros de comprimento e pouco mais de 5 metros de largura na meia – nau, por 2 metros de profundidade; pesava cerca de 18 toneladas quando equipado, seu calado era pouco menos de 1 metro, movido a vela ou por 32 remos.
  O Mastro
  O mastro tinha talvez 10 metros de altura e pesava 360 kg. Para suportar e distribuir o peso havia um grande bloco de madeira, o Kerling, com um buraco para o pé de mastro. Acima dele e apoiado por vigas havia uma peça maciça de carvalho, chamada de “peixe do mastro”, cujo formato escorava o mastro; em seu longo entalhe o mastro deslizava ao ser erguido ou abaixado (no alto). Três cavaletes em forma de T eram usados como apoio para acondicionar a veja.
   Leme
  A nave era dirigida por um leme feito de uma única peça de carvalho de 3 metros de comprimento e parecia com um remo. O leme estava preso ao barco perto da popa, por um galho de salgueiro flexível que permitia gira-lo em segurança quando o navio estava abicado. Para evitar que balançasse contra o casco em mar grosso, o leme era preso perto do topo por uma correia.
Graças à rapidez e a maleabilidade de seus barcos, os vikings conseguiam fazer ataques relâmpagos.
  Knor
  O navio cargueiro tinha 16,5 metros de comprimento e quase 5 de largura, em uma proporção de menos de quatro para um. Da quilha a amurada tinha mais de 1,8 metros de profundidade, com espaço para 34 metros cúbicos de carga. O entravamento interno ajudava a vencer as oscilações violentas.
Usavam-se os remos apenas para manobrar nos portos, dependia quase totalmente da vela; com uma tripulação e talvez uma dezena de homens, quase todo o espaço estava reservado para a carga; pequenos toldos na proa e na polpa protegiam a tripulação.

    
 

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