Criceto

                 Criceto

Classe: Mamíferos
Ordem: Roedores
Família: Cricetídeos

  Ao anoitecer o criceto sai de sua toca, fareja o ar, se não tiver nenhum inimigo nas proximidades ele continua sua caminhada, sempre parando para farejar. Quando o ar frio do outono indica a chegada do inverno; ele procura aumentar o seu estoque de comida: assim ele caminha para as plantações em busca de comida; às vezes come legumes e cereais no lugar em que os encontra; mais costuma guardar alguma coisa nas largas bochechas, para levar a toca. O criceto chega a acumular dezenas de quilos de alimento; porque embora passe a maior parte do inverno dormindo, ele acorda, de vez em quando, para comer.

Se nas suas coletas de alimento ele encontrar algum inimigo, ele não foge, luta com unhas e dentes quando é atacado; se o inimigo não fugir, o criceto finca-lhe os dentes e não larga mais, até matar ou morrer. Ele também é feroz e agressivo com outros cricetos que invadem o seu território, travando lutas sangrentas e até mortais.

Quando vai nadar o criceto enche as suas bochechas de ar; com isso, poupa energia: a flutuação fica mais fácil e não é preciso fazer esforço para manter a cabeça fora da água, além disso, a respiração é continua.

Compulsivamente, o criceto lambe todas as partes do corpo que consegue alcançar com a língua, para remover a poeira e os detritos que se depositam em seu pêlo; e também penteia o pêlo com as unhas úmidas de saliva. Como quase todos os roedores, o criceto multiplica-se depressa, com três ninhadas de quatro a dezoito filhotes por ano, e isso toma quase todo o tempo da mãe, sempre cuidando da sua prole: amamentando-as, transportando-as na boca, mantendo elas sempre limpas com lambidas.