A Mitologia dos Vikings
O Eda Poético é poemas irlandeses do século IX, que relatam a gênese dos nórdicos: eles contam que o gigante Ymir, foi a primeira criatura viva gerada no grande vazio através de um choque entre o fogo e o gelo, que a partir de seu suor nasceu uma prole. Odin e seus irmãos conseguiram matar Ymir, e depois usaram seu corpo para criar o mar e a terra. Acima da terra estava à morada dos deuses, Asgard, e o Valhalla, onde os vikings que morriam bravamente passariam a eternidade consumindo carne de porco e hidromel e brigando alegremente entre si.
Quando a humanidade se cobre de pecados, ocorre a catástrofe, provocando um inferno tenebroso. Tremores derrubam montanhas e os velhos deuses são mortos numa batalha cataclísmica contra gigantes, monstros e legiões de demônios do Hel.
Dois humanos abrigaram-se nos galhos de um imenso freixo, que havia sobrevivido ao desastre, com a terra purificada pelo holocausto, eles conseguiram repovoá-la; assim nasce uma nova geração de deuses e guerreiros vikings ganham contentamento eterno no Valhalla.
Runas
As runas são os caracteres mais antigos do alfabeto germânico. Os vikings consideravam que as runas eram mágicas e havia claramente um sinal oculto em algumas de suas inscrições; uma mensagem, gravada na parte inferior de uma lapide, instruía que as palavras jamais deveriam ser expostas a luz do dia; outras inscrições eram mais mundanas.
Na mitologia nórdica, o sábio deus Odin, para adquirir o conhecimento dos poderes místicos das runas, ficou pendurado durante nove noites em uma arvore açoitada pelo vento.
Thor e a Serpente
Na mitologia nórdica, a serpente freqüentemente provocava tempestades, açoitando o mar com sua calda. Irrompendo de seu covil oceânico para o Ragnarok (dia do juízo final dos deuses), Thor conseguiu matá-la e logo depois deu nove passos e tombou morto pelo veneno dela.
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