Espaço e Tempo na Arte
Tudo que tem expansão tem tempo, tudo o que tem tempo tem expansão.
1. O espaço e o tempo são impressões primarias resultantes do estado de consciência vigilante.
Para o homem a direção e o movimento deram-lhe a noção do tempo e a marcha, para frente ou para trás, deu-lhe a distinção do presente, passado e futuro.
2. A arte não se cinze ao dimensionalismo do mundo dos sentidos do homem.
Há possibilidades, no próprio homem de alcançar o “conhecimento” de outras dimensões. A arte é talvez a ponte que liga ele ao mundo multidimensional que oferece a matemática.
3. O tempo é dinâmico, e o espaço estático.
O conceito de tempo implica o de espaço, e vice – versa.
4. Não se concebe o existir sem a finitude, porque todo existir finito está cercado pela privação que gera a angustia da existência.
5. É possível conceber o tempo sem conceber a eternidade.
O eternamente atual na arte é o instante que se liberta do tempo.
6. Não é aceitável um tempo sem espaço, nem um espaço sem tempo.
A concepção mais predominante do tempo era, sem duvida, esse sentido contraconceitual do espaço.
7. O problema do espaço na arte moderna é colocado de novo em xeque.
O artista modifica o espaço e o tempo ao sabor de suas intuições.
8. O problema do tempo e do espaço é também tema da matemática.
Cada cultura terá a sua ou varias interpretações do tempo.
9. É comum ver-se no artista uma concepção própria do tempo.
O tempo do artista nada tem a ver com o tempo da “natureza”.
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