quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O Artista

             O Artista
  A causa eficiente, que faz a obra de arte, é o artista; ele é um ser humano, que é psicologicamente organizado, dentro de um corpo.
  Todo existir contingente se dá entre opostos; não seria possível distinguir nada, se não houvesse opostos, pois, do contrário, tudo seria aos olhos e ao espírito das pessoas, um único grande fato. Distingui-se uma cor porque há outra diferente, para que esta se separe se apresente, se diferencie.
As contradições não estão só nas coisas, mais nas pessoas também. O artista é opositivo, como todo ser humano, porque em si se chocam as oposições próprias do ser psicológico. Mas essas oposições não são mais intensas no artista do que no homem comum; podem até ser menores; mas a diferença está na hora de se expressar:
O homem comum: exterioriza se m estética
O artista: exterioriza suas oposições e contradições subjetivas com estéticas
Pode ser estabelecido para o artista, o seguinte esquema de grande valor na apreciação de uma obra de arte:
a)     Como homem, o artista, como individuo, tem um psiquismo em um corpo. Herda esquemas de seus antepassados, mas, além disso, está em função da
b)    Cultura à qual pertence; e esta tem suas fases, períodos (naturalismo, classicismo, romantismo, e outros), estilos, ritmos, etc.
c)      Vive uma emoção e deseja exterioriza-la; é a catharsis que se impõe, e a faz através de
d)    Meios de expressão (sons, palavras, cores, linhas, massas, movimentos rítmicos, segundo as diversas artes); para isso ele usa a
e)     Técnica; por meios técnicos ele tem valor
f)      Estético; o artista destina sua obra para o
g)     Publico; a critica teórica, como a empírica, além do contemplador, e o artista é influenciado, segundo certos graus, por esse público; mas ele também é
h)     Espectador; não só de sua obra como da de outros; ele se diferencia a ponto de influir em seus trabalhos posteriores, pois se auto – analisa, se autocrítica.
  

Nenhum comentário:

Postar um comentário