Os Juízos na Estética
É chamado de juízos, toda vez que o espírito humano atribui, afirmando ou negando a um conceito ou outro conceito.
O conceito, que recebe a atribuição, chama-se conceito-sujeito, porque recebe o sujeito; e quando o que se diz desse conceito, predica-se, torna-se um predicado, daí chama-se conceito-predicado.
Um juízo é composto sempre de um conceito-sujeito ao qual é atribuído ou negado um conceito-predicado. Esta é a forma mais simples do juízo lógico.
São estes quatro tipos de juízos que se podem pronunciar ante uma obra de arte:
Juízos de gosto: é toda vez que uma pessoa diz que gosta disso ou daquilo; o juízo pode ser positivo ou negativo.
Juízos de valor: é toda vez que se atribui um valor.
Juízos de existência: é quando verifica a presença de certas relações que estão existencialmente no objeto.
Juízos éticos: é uma deve-ser da obra (como ela deve ser feita).
O juízo da existência é o que mais interessa no estudo da estática. A estética estuda o belo em suas manifestações existenciais.
Estes fatos podem ser:
Naturais: isto é pertencente à natureza
Culturais: quando realizados pelo homem, que neles marcou o seu espírito.
Os fatos naturais, como beleza, são examinados pela Estética; os fatos culturais, pela arte; a beleza interessa tanto a Estética como a Arte.
Fatos culturais podem ser belos sem serem artísticos.
Ex: o grande gesto de um homem digno tem beleza, mais não é porem artísticos.
Fatos culturais podem ser:
Estéticos-não artísticos (pertencem à arte)
Estético-artísticos (pertencem à Estética)
Não se pode estudar arte sem estudar Estética primeira. Muito comum ocorrer uma confusão entre Estética e arte, não só entre os críticos de arte, como também entre artistas e apreciadores.
As apreciações são as mais variadas e as mais opostas, por não serem bem caracterizados os limites de ambas as disciplinas, e nem bem delineados os pontos de contato e de coincidência.
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