No inicio do século XX, havia na Rússia um grupo de jovens de talento excepcional. O Ballet Russo obteve em Paris um sucesso tremendo; e este sucesso foi devido principalmente a Nijinsky, Pavlova, Karsavina, Ida Rubinstein, e as coreografias de Fokine.
Fokine
Michel Mikhailovich Fokine nasceu em são Petersburgo , em 1880, e aprendeu a arte da dança na Escola Imperial, aparecendo em 1898, como profissional do teatro Marynsky.
Fokine foi contra o abuso das pontas, aboliu o típico vestido de gazes; para ele tudo devia estar de acordo com o tema da coreografia.
Estabeleceu os cinco pontos com os quais começa o ballet neoclássico, que são:
1) Devem inventar-se novas formas de movimentos, que correspondam ao caráter e a sugestão da música, em lugar de adaptar-lhes combinações de passos acadêmicos ou de escolas.
2) Em um ballet não se ajusta estritamente a expressão da ação dramática.
3) O corpo do bailarino deve ter expressividade desde a cabeça aos pés, e não deve haver nenhum ponto morto ou inexpressivo nele.
4) Os grupos não são somente ornamentais; desenvolve-se a expressão, do novo ballet, do rosto ao corpo, do bailarino individual, e deste a totalidade das pessoas em movimento na cena.
5) A dança deve estar numa situação de igualdade com os demais fatores do ballet; música e decoração.
Dighileff
Sergei Pavlovitch Diaghileff foi quem reuniu sob suas ordens um numero extraordinário de artistas de valor; deu uma nova direção ao ballet, pois uniu o coreografo, o músico, o decorador e o bailarino principal, e dirigia a todos.
Em 1908, Diaghileff levou as obras do repertorio russo modernos de operas, e entre elas “Ivan, o terrível”, de Rimsky – Korsakov; em 1909 levou a companhia de Ballets Russos, e iniciou-se, então, a época gloriosa da história do ballet, que duraram 20 anos na Europa.
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