sábado, 12 de março de 2011

Isadora Duncan a

         Isadora Duncan
  Isadora Duncan foi quem deu maior impulso a formação da dança moderna; no seu tempo a bailarina, com tutu de gaze e sapatos de ponta cor-de-rosa, era sagrada; ela teve a audácia de dançar com o pé nu; e vestida em panos, quase desnuda; com isso ela trazia uma nova mensagem a dança: a dança deve ser livre, o artista deve ser o criador, todos os movimentos devem ser orgânicos, portanto devem partir do plexo solar.
Ela dançava improvisadamente sobre músicas clássicas ou românticas, numa sucessão de atitudes não construídas, segundo nenhum código de dança acadêmica, mas sim ditadas pela impressão momentânea da artista, numa espécie de fluir plástico.
A sua arte alimentava-se exclusivamente de sua própria virtude, que era o gênio da artista, mas que era também intransferível; por isso ela não deixou escola, e nem academizou a sua dança; mas teve seguidoras que criaram escolas e popularizaram a sua arte. 
Isadora Duncan trouxe mudanças para a dança: o pé nu mudou o centro do equilíbrio; o dorso tomou um novo papel, como centro e como raiz de todo o movimento; criou uma nova linguagem corporal, em oposição à linguagem das pernas, que era exclusivamente clássica, permitindo, assim, uma visão maior a parte do artista individual.

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