O Renascimento e o Clássico
O Renascimento, movimento artístico e social, que se verificou por volta de 1500, deu a dança um grande desenvolvimento. No século XV, os balli aumentaram a duração e a faustosidade, requerendo maior contextura e argumentação; mais tarde, estes grandes balli começaram a ser realizados nas mansões italianas para as damas. Como os salões não eram grandes, só poderiam ser realizados espetáculos menores, chamado de balletto (pequeno baile); quando foi para a França se transformou em ballet, onde constituiu um espetáculo com caracteres próprios, que acabaram se firmando cada vez mais.
As danças populares do renascimento dividiram-se em duas categorias:
a) As danças altas – são aquelas em que se levantam os pés e se golpeia o solo com movimentos rápidos e violentos, é a dança do povo.
b) As danças baixas – lentas e majestosas danças dos nobres eram realizadas nos salões.
As danças altas, a dos camponeses, ao passar para os salões, necessitaram de uma regulamentação. Eram por isso submetida a um cerimonial, a normas especiais. Quem fazia este trabalho era o antigo jogral, transformado em mestre de dança (maître de ballet).
Entre as danças baixas, de caráter pomposo e nobre, surgiu inicialmente a pavana, dança majestosa, própria das grandes ocasiões, e que foi submetida pela courante, no século XVII, a qual era mais rápida.
Entre as danças camponesas, as mais antigas são os branles, danças saltadas e puladas, e as quais cada província apresentava a sua. Foi dos branles que saíram a gavota e o minueto.
As danças mais comuns nas cortes, naqueles tempos, eram: a mourisca, a gaillarde, o passepied.
A ordem das danças de salão predominantes durante os séculos é:
Século XV – século da carola;
Século XVI – século da pavana;
Século XVII – século da courante;
Século XVIII – século do minueto:
Século XIX – século da valsa.
Desta época em diante as danças de salão vão separando-se aos poucos do ballet.
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