Martha Graham
Martha Graham foi uma das alunas mais talentosas de Denishawn, mais resolveu formar o sue próprio método de ensinar e a sua própria companhia, por ter se revoltado contra a técnica usada na escola. Os temas por ela preferidos, as roupas usadas, etc., tudo chocava os admiradores de Denishawn, acostumado com o estilo fluídico e ligeiro deste, ou com a arte arredondada e delicada do ballet clássico. A sua arte pode ser chamada de “drama interior”, pois sua dança reflete o que se passam no interior da personagem que representa, seus gestos são sempre ditados por uma idéia dramática, mesmo quando parada apresenta uma tensão interior.
O ritmo da dança não segue o ritmo musical; a música tem o papel apenas de mero acompanhamento. Martha Graham estudou a natureza humana, a anatomia, para conseguir o efeito desejado, que eram que os movimentos de dança precedam do centro do corpo para a periferia: a coluna vertebral, fechada com o cotovelo direito, juntamente com as pernas fechadas e o abdômen para dentro, dá a impressão de um estado de dinamismo interno, um circulo vital fecha todo o corpo. Estes movimentos são contrários ao clássico, que se baseia na sucessão melódica.
Algumas obras
Fragilidade: que denuncia as fraquezas da mulher romântica.
Adolescência: retrato da idade difícil.
Deep Song: sobre a revolução espanhola.
Letter to the World: com poemas de Emily Dickinson e cenas de sua vida, etc.
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