quinta-feira, 3 de março de 2011

A Dança II

           A Dança II
   Em teatros, boates, cinemas têm-se oportunidade de ver danças de “music-hall”, as quais, juntando os elementos mais populares de todos os tipos de dança, apresentam-os ao publico com o único objetivo de agradar. Há ainda as danças populares, as danças russas, as danças espanholas, as danças polonesas, etc. Também há povos como os hindus, que apresentam danças religiosas em honra de seus deuses.
A dança é uma linguagem de movimentos corporais; mas não se trata de qualquer movimento corporal, mas sim daquele movimento realizado com beleza, um movimento estético. Portanto a dança se trata de uma coordenação estética de movimentos corporais.
Apresenta duas características fundamentais: movimentos eurrítmicos e intencionalidade.
Eurrítmico (eu= belo, rithmos=medida, a repetição num determinado espaço de tempo; belo ritmo em grego) são movimentos belos, repetidos num determinado espaço de tempo.
Intencionalidade é a descarga emocional dos artistas, tendendo para fora, dirigida para fora.
Ou seja, a intencionalidade dos artistas, realizando-se através de movimentos eurrítmicos.
 A Dança
O homem dança para manifestar sua alegria, sua tristeza, sua angustia. No homem primitivo, a dança tem um caráter mágico; ele dança para: curar-se de uma doença, para pedir chuva, para assegurar a fertilidade da terra, para iniciar os adolescentes, para proteger os mortos e os vivos contra forças hostis, para celebrar a purificação que representa o casamento, para assegurar as vitorias nas guerras e caçadas, etc.
Estas danças podem ser:
a)     Imitativas
b)    Não imitativas
Na dança mágica imitativa, o artista é tomado por seu papel, seja de um animal, de um deus ou de um espírito. Uma força independente dele se apossa; nessas danças muitas vezes usam-se mascaras.
Na dança mágica não imitativa predominam os movimentos desordenados e convulsivos. Geralmente são realizados em círculos, com uma pessoa no centro. Sua energia age sobre os dançarinos que recebem a força emanada dela. Esta dança leva a um êxtase absoluto. Esta transferência da periferia ao centro e do centro a periferia, se faz com violência.
As danças mágicas, com o passar do tempo, tomam um caráter ritual, passam a ser regulamentadas e praticadas, segundo datas prefixas. Entre estas, tem as de iniciação, de ressurreição e outras. Com o tempo, perdem seu caráter mágico, ficando apenas o gesto estilizado. Passam então, da sua primitiva significação ritual, a uma exibição puramente artística.

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